Até pouco tempo atrás, falar sobre monitoramento de fadiga no transporte de cargas poderia ser algo complexo e, muitas vezes, improvável para algumas empresas. Afinal, como seria possível gerir essas condições na prática?
O fato é que, hoje, graças ao advento de novas tecnologia, é completamente possível monitorar os níveis de cansaço dos condutores e promover mais segurança à atividade, evitando acidentes, prejuízos e até mortes.
Por isso, preparamos este post com algumas dicas e informações essenciais sobre a importância do monitoramento da fadiga no transporte de cargas e como essas ferramentas atuam.
Boa leitura!
Por que é importante investir no monitoramento de fadiga no transporte de carga?
De acordo com um levantamento da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), os acidentes provocados por sono e fadiga estão entre as principais causas de acidentes de trânsito no Brasil, representando a terceira maior causa, atrás apenas do uso de álcool e drogas ao volante e do excesso de velocidade.
Estima-se que cerca de 42% dos acidentes nas rodovias federais estejam diretamente relacionados à sonolência.
Esses números são alarmantes e reforçam a necessidade de medidas preventivas eficazes. A fadiga não afeta apenas a capacidade de reação dos motoristas, mas também prejudica sua capacidade de tomar decisões rápidas e precisas, aumentando exponencialmente o risco de acidentes. Investir no monitoramento da fadiga, portanto, não só contribui para a redução de acidentes como também protege a vida dos motoristas e de outros usuários das estradas, além de preservar a integridade das cargas transportadas.
Como é possível realizar o monitoramento de fadiga de motoristas?
Como bem destacamos, a evolução das tecnologias nas últimas décadas permitiu o desenvolvimento de soluções inovadoras para o monitoramento da fadiga.
Entre essas tecnologias, destaca-se o Sistema Atento, uma ferramenta que integra ciência e tecnologia para promover uma gestão eficiente da segurança no trabalho, especialmente no transporte de cargas.
Na prática, o Sistema Atento monitora o estado de fadiga dos motoristas em tempo real, fornecendo dados precisos sobre o estado de atenção do operador em qualquer momento de sua jornada. Isso permite que gestores de frotas tenham uma visão clara e detalhada do perfil de cada motorista, possibilitando a tomada de decisões baseadas em dados concretos para aumentar a segurança e produtividade.
Essa tecnologia é adaptável a diferentes segmentos de operação, oferecendo uma coleta de dados tanto online quanto offline. Isso garante que as informações sejam continuamente atualizadas, mesmo em áreas com cobertura de internet limitada, o que é comum em rotas de longa distância.
Como funciona um sistema de gestão de fadiga?
Na prática, o Sistema Atento utiliza uma metodologia científica desenvolvida em parceria com doutores altamente capacitados, especializada em avaliar o estado de atenção e fadiga dos motoristas.
Um dos principais componentes desse sistema é o teste de reação, uma ferramenta essencial para a gestão da fadiga.
O teste de reação mede como o estado cognitivo do motorista é afetado pelo cansaço. Ao comparar as oscilações diárias de resposta com os limites aceitáveis de um indivíduo saudável, o sistema pode identificar tendências de fadiga causadas por sonolência, privação de sono, ou até mesmo por uso de substâncias que alterem o estado cognitivo.
Essa análise preditiva permite que alertas sejam emitidos quando são detectadas variações ou anormalidades que possam comprometer a segurança do motorista e de outros usuários das estradas. Dessa forma, é possível intervir antes que a fadiga se torne um risco real, prevenindo acidentes e promovendo uma cultura de segurança dentro da empresa.
Em resumo, a implementação de tecnologias como o Sistema Atento no transporte de cargas é um passo fundamental para reduzir acidentes causados pela fadiga.
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