Diferente do que muitos imaginam, os principais tipos de acidentes de trabalho não ocorrem simplesmente por falhas nos ambientes ou falta de equipamentos adequados. A fadiga dos colaboradores, por exemplo, é muitas vezes o causador dessas ocorrências e, infelizmente, desconsiderada por muitos gestores.
E para tentar reduzir ao máximo todos os tipos de incidentes, nós preparamos este post com destaque para os casos mais comuns no Brasil e algumas soluções eficazes para isso.
Boa leitura!
Os principais tipos de acidentes de trabalho no Brasil
Mesmo com leis trabalhistas rigorosas, o Brasil ocupa o 4º lugar no ranking mundial de acidentes de trabalho.
Segundo o Anuário Estatístico da Previdência Social (AEPS) de 2018, o INSS registrou cerca de 576,9 mil acidentes de trabalho, um aumento de 3,47 vezes em relação a 2017. Os estados com maior número de acidentes entre trabalhadores com carteira assinada foram:
- São Paulo: 197.330 registros de acidentes.
- Rio Grande do Sul: 48.559 acidentes.
- Minas Gerais: 59.553 acidentes.
Entre os acidentes mais comuns estão quedas, choques contra objetos, choques elétricos, golpes provocados por ferramentas, fraturas, contusões e esmagamentos, Lesões por Esforços Repetitivos (LER), Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho (DORT), estresse e ansiedade.
As profissões que mais sofrem acidentes de trabalho
De acordo com o Observatório Digital de Saúde e Segurança do Trabalho, desenvolvido pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), os setores que mais registraram acidentes de trabalho no Brasil são:
- Hospitalar (público e privado): 10% dos registros de CAT.
- Comércio Varejista: 3,5%.
- Administração Pública: 2,6%.
- Correios: 2,5%.
- Construção: 2,4%.
As profissões mais afetadas incluem trabalhadores de linhas de produção, técnicos de enfermagem, faxineiros, serventes de obras e motoristas de caminhões.
Qual a relação do gerenciamento de fadiga com esses acidentes de trabalho?
A fadiga é um fator significativo nos acidentes de trabalho. Sendo assim, o gerenciamento adequado da fadiga pode aumentar a produtividade e prevenir acidentes.
E para isso, hoje existem soluções modernas e extremamente funcionais capazes de diagnosticar possíveis alterações cognitivas, auxiliando na gestão do cansaço dos operadores.
Isso permite a identificação antecipada de sinais de fadiga, possibilitando a implementação de medidas preventivas e ações corretivas eficazes.
Enfim, prevenir acidentes no ambiente de trabalho não é apenas uma obrigação legal, mas também uma responsabilidade moral. A conscientização, treinamento adequado e o uso de tecnologias inovadoras podem ser os pilares fundamentais na construção de ambientes de trabalho mais seguros e saudáveis.
E se você quer saber mais sobre como reduzir os índices de acidentes em sua empresa por meio do gerenciamento eficiente de fadiga, não hesite em conversar com um de nossos especialistas e agende uma apresentação do Sistema Atento.